sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

POEMAS DO TROCADILHO POÉTICO

O amor é 
Um lugar próximo e distante 
Para cada viajante. 
Tenho em casa um gatinho 
Com o pêlo cor de mel 
Com o nome de bichano 
Esta noite sonhou alto 
Que tem ar de espadachim 
Arqueado pelo salto 
Caça moscas e mosquitos. 
O amor é 
O eco de uma canção 
Que não se nomeia 
A tristeza de um cão 


Miguel Santos; André Lucas e Leandro Lima 


Era uma vez três irmãos 
Que tinham, três celeiros 
Eram também bons cristãos 
Chamaram quatro jardineiros 
Para fazerem quatro canteiros 
Revelou cinco segredos 
E cinco frutos azedos 
Seis amigos foram chamar 
E vieram seis meninas 
Juntaram os seis á esquina 
Fazendo os seis uma rima 
E tudo o que aqui se conta 
É a poesia a matar em nós 
A fome que temos de musica 
É a metade que falta 
À nossa felicidade. 


Mafalda, Mariana, e Manuela 


Vamos dar as boas noites 
Aos pais que estão cansados 
Que neste fim de semana 
Com quem dá gosto brincar. 
Talvez fale do menino pintor 
Também engenheiro e inventor 
Ai, Leonardo, agora florentino, 
É um cântico, é um hino. 
Gosta mesmo de ser lento 
O que nasce do talento 
Estuda alaúde e canto 
Semeando surpresa e espanto. 
Talvez se chame poesia, 
Retratar a melancolia 
Esta jovem tão rara 
Na beleza da sua cara 


Ruben, Tiago, Júlio e Renato 


Aos professores que ensinam 
Por serem muito mais 
Os viajantes nocturnos 
Ficam banais. 
Se serrando e gemendo, 
As suas gamas 
Sem pedir perdão 
Até que um se canse 
Erguido do e não. 
Mesmo á frente 
Mesmo ali á mão. 
Ao cão chamado Camões 
Só para honrar o nome. 
Só ama a poesia 
Com acordes de sinfonia 
A fingir que é já adulto 
Sempre com data marcada 
Fica distante e amua 
E anuncia a chegada. 


Alexandre, Edgar, Francisco e Simão 


Hoje não há guerra, 
Todos os dias são bons 
É um dia iluminado 
Que acende no nosso olhar. 
Põe estrelas nos olhos dos meninos 
Sem lágrimas para chorar. 
Acendeu-se uma noite de Verão 
De súbito enfurecido 
Foi dado como presente 
A lembrar que o seu lugar 
De seiva e de poesia. 
Mora nos contos das fadas 
O filho da trovoada. 
O seu Lume é de aconchegar 
O que é tão intenso e claro 


Gonçalo, Nuno, Joana e Barbara
5ºB 
E.B. 2,3

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